Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Language
Year range
1.
Distúrb. comun ; 25(3)dez. 2013.
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-698414

ABSTRACT

A partir da década de 1990, a educação bilíngue começa a ser discutida no Brasil. Tal proposta propõe que o surdo tenha acesso precoce à língua de sinais, sua primeira língua, e também preconiza que seja ensinada ao surdo, como segunda língua, a língua portuguesa na sua modalidade oral e/ou escrita. Se na educação essa abordagem já está delimitada, na prática fonoaudiológica encontramos várias questões que precisam ser mais bem analisadas, tais como: se a língua de sinais é a língua dos surdos, porquea fonoaudiologia aparece nesse contexto? Por que, no campo da surdez, a clínica fonoaudiológica é o lócus de aquisição de uma segunda língua (L2)? A partir dessas questões, o objetivo deste artigo é discutir a abordagem terapêutica bilíngue e suas implicações para a clínica e para a família do surdo. Realizaremos uma discussão teórica que se dá a partir de uma análise crítica sobre a literatura da área. Nas análises realizadas, verificamos que o estatuto da clínica fonoaudiológica se modifica no trabalho, na terapia bilíngue. De cura e reabilitação para singularidade e possibilidades de aquisição de língua na modalidade oral/escrita em circunstâncias diferenciadas. Ao assumir essa proposta o fonoaudiólogoprecisa modificar suas concepções sobre a linguagem, o sujeito e o processo terapêutico. Ou seja, é objeto de trabalho fonoaudiológico ressignificar a surdez e o surdo, afastando-o da patologia, da deficiência, daincapacidade e aproximando-o das possibilidades que se tem para adquirir outra língua em sua modalidade áudio-verbal e em sua modalidade escrita por meio de uma língua visuo-manual...


Since the 90?s, bilingual education has been discussed in Brazil. This approach suggests that deaf people should have an early access to sign language, their first language, and also that the oral and written Portuguese language must be taught as a second language. If this approach is already consolidated in deaf education, in the speech language therapy clinic that are many questions that should be analyzed, such as: if sign language is deaf people?s language, why the speech language therapy clinic is implicated in that context? Why in the deaf context, the acquisition of a second language is made in a speech language therapy clinic? Through these questions, this paper aims to discuss the therapeutic bilingualapproach and its implications to the clinic and to the family of a deaf person. The theoretical discussion is made through a critical analysis of the literature in this area. In the analysis we verified that speech language therapy statute is modified in a bilingual therapy. From cure and rehabilitation to oral and written language acquisition singularities and possibilities in different circumstances. Assuming this approach the speech language therapist must modify its conceptions about language, the subject and the therapeutic process, that is, the speech language therapy work object is to signify deafness and the deaf person away from a pathology, a handicap, a disability and to approach them to the possibility ofacquiring another language in an oral and written modality through a visual manual language. Keywords: Speech language therapy, deafness, clinic, family...


A partir de la década de 1990, la educación bilingüe comienza a ser discutida en Brasil. Se propone que el sordo tenga acceso temprano a la lengua de señales, su primera lengua, y también que se enseñe al sordo, como segunda lengua, la lengua portuguesa en su modalidad verbal y/o escrita. Si em la educación este abordaje ya está delimitado, en la practica fonoaudiológica se encuentran diversas cuestiones que necesitan ser mejor analizadas, tales como: si la lengua de señales es la lengua de los sordos, porque la fonoaudiologia aparece en ese contexto? Por qué, en el contexto de la sordera, la clínica del fonoaudiológica está el lócus de la adquisición de una segunda lengua (L2)? De estas preguntas, el objetivo de este artículo es discutir el abordaje terapéutico bilingüe y sus implicacionespara la clínica y para la familia del sordo. Realizamos una discusión teórica que ocurre a partir de um análisis crítico sobre la literatura del área. En los análisis realizados se verifico que el estatuto de la clínica fonoaudiológica se modifica en el trabajo de terapia bilingüe: de curación y rehabilitación para singularidades y posibilidades de adquisición de la lengua verbal/escrita en circunstancias distintas. Al asumir esa propuesta el fonoaudiólogo necesita modificar sus conceptos sobre lenguaje, sujeto y processo terapéutico. O sea, es objeto del trabajo fonoaudiológico resignificar la sordera y el sordo afastándolos de la patología, de la deficiencia, de la incapacidad y acercándolos de las posibilidades que si tienen para adquirir otra lengua en su modalidad (audio) verbal y en su modalidad escrita, por medio de uma lengua visuo-manual...


Subject(s)
Humans , Child , Early Intervention, Educational , Education of Hearing Disabled/methods , Sign Language , Speech, Language and Hearing Sciences , Child Development
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL